quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Vou deixar a vida me levar pra onde ela quiser...

Quando me formei na faculdade, cada um da turma tinha que escolher uma música pra tocar quando fosse receber o diploma (ou a mensagem de Natal no canudo hahaha!). E, sagitariana como sou, escolhi e tocou "vou deixar a vida me levar pra onde ela quiser, seguir a direção de uma estrela qualquer. Não, não quero hora pra voltar não, conheço bem a solidão, me solta e deixa a sorte me buscar..."
Naqueles dias eu não tinha noção nenhuma de como eu estaria "daqui a cinco anos", como dizem os gurus do sucesso. Eu só queria viver, sentir a liberdade e ter finalizado uma etapa e estar aberta a novas opções de vida. E a vida vai levando a gente mesmo, dia após dia, cada hora para um lado diferente. Até que depois de idas e vindas, você sai de um eixo (ou vários) e se encaixa nos trilhos pra onde a vida vai te levar de verdade. E não vai ser mais pra onde ela quiser, mas pra onde você escolheu aceitar ir.
E se me perguntar se dá vontade de sair dos trilhos e perder o eixo às vezes? Quem nunca?! Mas ao me deparar com essa plantinha pela manhã deu uma vontade enorme de fazer como fazia quando era criança, arrancar ela e soprar só pra ver cada parte sua voando pelo ar. E o que fiz? Nada. Absolutamente nada. Porque ao soprar e espalhar seus flocos pelo ar, estaria dissolvendo a plantinha que me inspirou a escrever hoje.
Somos essa plantinha (alguém sabe o nome dela?). Em algumas fases da vida podemos deixar a vida e o vento nos levar pra onde quiser. Mas em algum momento precisamos ficar onde escolhemos ficar pra não sumir, pra não se espalhar e desaparecer.

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Temos nosso próprio tempo...

Saudade do tempo que achei que tive e nem sei o que fiz dele.
Cada minuto conta, cada segundo vale.
E às vezes é preciso parar no tempo pra lembrar do tempo que passou, do tempo que já foi vivido. Mas cuidado! Não se prenda a tempo algum!

Se ficar no passado vai sofrer de novo pelo que já superou, viver num mundo de saudade pelo que amou e perdeu. Pode até ficar com um sorriso bobo lembrando do que te fez feliz. Tudo bem... Fique só um pouquinho aí e volte logo ao presente, lave o rosto e siga em frente.

Mas não tão em frente a ponto de estacionar no futuro, no que quer ser quando "crescer", no que vai fazer e acontecer. Ou mesmo se prender ao que você tem medo do que será o amanhã. Dê um pulo lá na frente, anote algumas coisas sobre o que vê e o que quer viver.

E novamente eu digo: volte! Volte para o hoje, volte para o agora. E viva bem... Viva cada minuto e cada segundo do seu tempo como se não houvesse amanhã. Porque, como dizia Renato Russo, apesar de termos "todo o tempo do mundo", "na verdade não há"!

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Coração apagado...

E o que nos resta é respirar fundo e pensar num jardim de corações apagados aguardando a tinta vermelha para se sentirem melhores, mais belos... Como está seu coração? Como estão seus dias? O que você tem feito de bom?
A grande maioria das pessoas provavelmente vai responder que os dias estão agitados, que gostaria de ter mais tempo com os amigos, com seu grande amor... Que o coração nem tem tempo de sentir, que apenas bate dia após dia para manter o corpo firme e forte perante todos os atropelos da vida.

Daí você passa por um longo período (isso falando em anos mesmo) de luta constante para se tornar uma pessoa mais serena, para não ser arrogante, para ser mais resiliente com as irritações e impaciências alheias. Mas nem sempre dá... Infelizmente (ou felizmente, sei lá) as pessoas se acostumam com seu jeito feliz e sorridente, que não quer brigas ou confusões. As pessoas se acostumam a ter o direito de estarem mais cansadas que você, mais tristes, com mais problemas ou com problemas maiores que os seus.
Problemas? Quê isso?! Você está sempre bem disposta! Sempre otimista! Sempre levando a vida pelo lado mais divertido e tranquilo possível. 
Às vezes essa aceitação e "volta por cima" torna-se muito frequente e nos traz um certo cansaço, um esgotamento que não é passível de ser compartilhado. Afinal... Você consegue! Você sempre consegue!
Alôôô!! Seres humanos! É o que somos, lembra? Bizarro isso né?! Mas somos todos... E cometemos erros, choramos... Ah, gente! Quando as lágrimas se acumulam em alguém, ficam cada vez mais presas, cada vez mais doloridas. E chegamos naquele extremo em que já não dá mais pra segurar e elas começam a cair sem você perceber. Quem se importa? Chorar lava os olhos... Melhor pensar assim... Respirar fundo... Talvez uma massagem no peito pra tentar desatar os nós do coração... Guardá-lo com carinho, mesmo que esteja triste e apagado...
E amanhã? Amanhã tem mais! Amanhã é dia de pintar o coração de vermelho novamente.
Afinal... "Temos nosso próprio tempo"... Mas... "O tempo não pára"... Precisamos continuar, sempre!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Todo mundo espera alguma coisa...

...De um sábado à noite...

Cá estou eu, mais de 2 anos depois da última postagem. Só uma ressalva: ainda não consegui essa tal casinha branca, mas chego lá...

Depois de um dia inteiro de trabalho, produtivo por sinal... o silêncio da casa é interrompido por alguma festa que acontece na vizinhança. E as músicas remetem àquele momento da festa em que todo mundo está dançando até o chão, inclusive os roqueiros de plantão.
Mas a vontade de escrever me veio à tona não sei bem por qual motivo, mas veio.
Ver os olhinhos brilhantes da minha filhinha e sentir o seu abraço de "tchau mamãe, te espero depois do seu 'tábalho'" pode ser considerado um desses motivos. Como o tempo voa.... Minha última postagem foi em agosto de 2014, quando essa pequenininha tinha poucos meses e eu, muito provavelmente estava descabelada no cansaço dos primeiros desafios de mãe. Hoje posso dizer que tiro de letra a maioria desses desafios haha!
E de tudo a gente tira um ensinamento e guarda para usos futuros não é mesmo?! Uma certa empresa na qual trabalhei me ensinou algo chamado "momento de vida"... E como esses momentos mudam a cada instante! Nós não percebemos... Mas mudam!
Num momento você está louca pra sair e chegar depois da meia-noite (talvez paras as gerações atuais, isso seria sair e passar o fim de semana fora, sei lá)... 
Em outros momentos, você não vê a hora de acabar a faculdade. Quando acaba, você quer voltar. Não às aulas, mas ao bares dos entornos dos Campus!
Chegam os momentos de empolgação com o 1º emprego importante graças ao "canudo" (é assim que meu pai chama o diploma). E não muito tempo depois, o momento se torna uma tortura interminável.
No meio disso tudo, tem as festas, os amigos, os amores, os desamores, os porres (e que porres!). Sem esquecer dos momentos maravilhosos na presença de Deus (como é bom! não deveríamos nunca nos afastar Dele!)
E então, finalmente, chega o momento família... Casamento, primeira filha, tudo indo muito bem... Ops... Falta a casinha branca ainda gente!... Mas os anos já vividos me ensinaram que tudo tem seu tempo... Que o emprego importante não é o mais importante. Que os porres não foram vergonha, que foram histórias hahaha!...
Já passei por muitos "momentos de vida" dos mais variados, nas mais diferentes dimensões da minha vida...
O que me traz o momento atual? Luta diária. Um dia após o outro... Se o emprego importante ainda existisse, talvez eu poderia fazer muito mais pelos que amo, comprar coisas, pagar coisas, cuidar melhor da saúde, sem depender do SUSto que levamos quando vemos a demora de tudo.
Mas o momento de vida agora é outro. Fazer o que dá com o que se tem para se conseguir o que ainda não tem.
Viver bem, acelerar menos, respirar mais...Bem... É isso... Não vou reler esta postagem, afinal, pouco me importa se tudo isso está fazendo sentido.... A ideia é mesmo só compartilhar algo com quem lê.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Queria mesmo é essa tal casinha branca...

"Eu queria ter na vida simplesmente um lugar de mato verde pra plantar e pra colher.
Ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer..."

Há alguns anos uma grande amiga me disse algo parecido: "Quero ter uma vida mais simples". E desde então isso vem martelando a minha cabeça em meus momentos só meus. A cada dia que passa descubro um novo jeito de ser mais simples, de ter uma vida mais simples. A grande mudança já fiz há algum tempo, agora são apenas os pormenores.
Quanto tempo você gasta num banho? Com que frequência vai ao salão de beleza? Tem malhado muito na academia? Ou ido ao cinema ver um bom filme? E os bares... Ah, os bares... Ainda os frequenta?
Pois é... Com o tempo e as circunstâncias aprendemos que a vida certamente deveria ser mais simples... E bem mais simples do que achamos que devesse ser. Nos prendemos a tantas coisas, tantas regalias e afazeres "interessantes" e corremos o risco de nos perder em compromissos e mais compromissos. 
O silêncio da casa em que dorme uma criança me fez passar por aqui rapidamente e desabafar um pouco. Vida mais simples. É tão difícil alcançá-la, não é mesmo?! O mundo e as pessoas nos exigem tantas coisas, que isso às vezes me cansa. Esse negócio de estar com todos o tempo todo cansa a gente mesmo. Um prédio, vários andares, tanta gente... Supermercados cheios, promoções repetitivas com descontos de até 80% e máquinas de lavar de 10 kg por apenas R$ 999,00... Que coisa chata! Elas estão nesse preço e promoção há pelo menos 5 anos!!! Aff... Isso tudo me cansa...
Queria mesmo é essa tal casinha branca, com uma linda varanda, onde eu pudesse ter samambaias como as antigas da casa da minha mãe...

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Ela veio como num realejo...

E a gente te esperava... Sempre te esperamos... Não sabemos definir quando tudo isso começou, pois a espera sempre existiu...
E há quase um ano descobri que você já existia dentro de mim. Lembro-me quando vi aqueles dois risquinhos cor-de-rosa na tirinha de papel. Não conseguia me conter dentro de mim, mal conseguia acreditar... Era como se o mundo inteiro parasse por alguns minutos. Mas sim, era verdade, você já existia...
Como numa canção que muito me emocionaria meses depois daquele dia, você veio como num realejo, me emprestando alegria, me fazendo juntar todo o resto do dia. Vida... Bem vinda... Viva... Bem viva em mim...
Hoje você já me presenteia com sorrisos e franzidos de nariz, gargalhadinhas, gritinhos e até seus chorinhos de manha me fazem emocionar. Te ver dormindo serenamente me traz toda a felicidade que um coração pode sentir.
Meu corpo mudou, se transformou, até se machucou um pouco. Minhas noites não são mais as mesmas, e nunca mais serão. Meus dias e minha rotina agora são inteiramente por você. Meu marido agora não é mais só meu, também é seu, seu pai. Às vezes ainda choro o cansaço depois de um dia turbulento em que você chora mais que nos outros dias ou até mesmo naqueles em que você apenas quer mais de mim. Em qualquer conversa cito seu nome. Em qualquer vitrine vejo algo pra você. E a qualquer suspiro seu, pulo da cama e num passe de mágica já estou ao seu lado. Não quero que seja mimada, mas também não lhe nego colo agora, pois o tempo voa e amanhã já não mais vai precisar tanto assim de mim. Hoje você já tem 3 meses e meio e parece que foi ontem que vi aqueles dois risquinhos na tirinha de papel que transformaram a minha vida num turbilhão de emoções. Que tornaram meu mundo muito mais cor-de-rosa...

domingo, 29 de junho de 2014

Estrelas no teto...

Na primeira oportunidade que tive enquanto solteira, fiz questão de pintar meu quarto de rosa, comprar móveis novos, ajeitar tudo do meu jeito... Quando a gente faz essas coisas não espera casar tão cedo, nem ao menos namorar. Você está certo de que sua vida já está resolvida por ali mesmo e não se preocupa com o resto. Simplesmente cola algumas estrelas no teto, daquelas que se compra em lojinhas de importados, de R$ 1,99 onde quase nada custa R$ 1,99 mas ninguém se importa com isso. Então, todas as noites quando vai dormir, faz questão de ficar alguns minutos olhando para aquele teto de estrelas que é só seu, e ninguém pode lhe tirar esse momento, esse "céu pessoal" que você criou pra ser seu refúgio, seu "ninar" de cada noite... E as coisas mudam, acontecem, reviram a vida da gente, nos levam pra outra cidade, passamos a ter nosso céu apenas algumas noites por semana... Aquele quarto fica vazio, mas não deixará de ser seu assim tão facilmente. Alguns anos depois, cá estou eu olhando para o meu céu de estrelas de novo, só que agora de um jeito diferente, com pessoas diferentes. Ele, meu marido que está ali dormindo, e ela, minha princesa, que acabo de alimentar e ajudo a dormir também... É pessoal, sabe aquele ditado que diz que a vida é uma caixinha de surpresas?! Hoje eu descobri que dentro da caixinha de cada um pode existir um teto que se transforma no céu de estrelas melhor do mundo, mesmo quando você fica olhando pra ele apenas algumas noites de cada mês...

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Perca tempo...

Hoje assisti um pequeno trecho de um programa que dizia algo sobre "a arte de desfrutar momentos sem fazer nada". Não prestei muita atenção pois estava fazendo várias coisas ao mesmo tempo. E só hoje à tarde é que parei pra pensar o quanto nós nos desdobramos para fazer várias coisas ao mesmo tempo e não deixamos algum tempo para não fazer nada.
Parece estranho, mas ao espiar rapidamente o site do Clube do Nadismo e a sua página no Facebook comecei a pensar no quanto é bom "fazer nada". E, coincidências à parte, hoje me peguei querendo fazer nada o dia todo. Objetos espalhados pela casa, pia da cozinha cheia de potes, pratos, copos e tudo que foi sujado no decorrer do dia, cama sem colcha e por aí vai... Só no fim do dia é que resolvi organizar um pouco as coisas. Mas confesso que ir ao estacionamento do prédio com minha filha tomar um sol da tarde enquanto estava tudo bagunçado aqui dentro foi ótimo. Sim. Ficar simplesmente parada "esquentando sol" como dizem lá na casa da minha mãe, bater papo com a vizinha e voltar só quando se cansa de fazer nada é ótimo!
Ficamos muito vidrados em alcançar metas e objetivos, seja no trabalho ou na vida pessoal. Nos sentimos por muitas vezes culpados por não estar fazendo alguma coisa o tempo todo. Não devia ser assim. Até mesmo o Criador descansou no último dia, parou, olhou e viu que tudo era muito bom.
Talvez a vida seria menos tensa e as pessoas menos mal humoradas se cada um de nós se dedicasse a desfrutar ao menos alguns momentos sem fazer nada. Talvez não seja pecado perder tempo...

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Cartas de amor... Ou apenas cartas...

Todos os anos, na época do Natal era a mesma coisa... Pelas ruas de comércio da cidade eu fazia questão de procurar com os vendedores ambulantes vários cartões de natal para enviar aos amigos e amigas, alguns parentes e até vizinhos! Enviava via correio, comprava os selos, colocava tudo em envelopes e enviava.
Quando alguma amiga se mudava de cidade, o contato era mantido por meio de cartas e em cada uma delas a gente contava tudo que conseguia escrever. E escrevia mesmo, com papel e caneta.
Se você conhecia alguém interessante de outra cidade, anotavam-se os endereços num guardanapo de papel e algumas semanas depois ela chegava: a carta.
Tudo isso me veio à mente ontem quando recebi a correspondência: faturas e boletos. Aff...
E hoje ao ler o algo sobre o tempo (aqui), escrito por alguém que peguei no colo, percebo que apertamos tanto a tecla F5 da nossa vida que corremos o risco de acelerar demais o tempo e não aproveitar cada minuto que temos.
Antes você ia até a caixa de correios uma ou duas vezes por semana pra ver se tinha alguma carta de amor ou apenas uma carta qualquer, mas se alguém tinha se lembrado de você. Agora você aperta F5, pega o celular de 2 em 2 minutos ou menos que isso, a cada bip que soa como um alarme de conexão forçada com o mundo! Não que a conexão não seja boa, é que certas coisas eram mais mágicas no mundo off line.
Você ainda tem o endereço de alguém? Escreva uma carta.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Chorar com lágrimas...

Hoje li algo sobre quando os bebês choram com lágrimas. Não sabia que nas primeiras semanas de vida os bebês não produziam lágrimas. Bom, a minha bebê já as produz, e em boa quantidade, diga-se de passagem. Mas, apesar da minha vontade de falar dela, dela e somente dela, vou tentar resistir por hoje.
E ainda com lágrimas nos olhos ou falando delas apenas, podemos nos questionar: Por que choramos?
Quando eu era bem pequena, me lembro de querer acolher uma gatinha em casa e minha mãe brigar comigo e dizer que iria me expulsar junto com a gata. Chorei como se aquilo fosse verdade! Devemos ter cuidado com o que dizemos às crianças, elas acreditam!
Um bebê chora por tudo, afinal, não sabe usar outro meio para se comunicar. Então chora... Mas quando começamos a crescer, continuamos chorando, derramando lágrimas todas as vezes em que nos sentimos tristes, magoados, com medo... E até quando estamos felizes, choramos.
Choramos quando um brinquedo quebra, quando ralamos o joelho ou arrancamos a "tampa" do dedão num tropeção em meio à correria da brincadeira.
Choramos porque nosso cabelo não é o mais bonito ou porque nossos pais não podem comprar aquela maleta de canetinhas coloridas que o coleguinha da escola tem.
Choramos quando nos apaixonamos pela primeira vez, mesmo ainda sem ter dado o primeiro beijo.
Choramos quando aquela melhor amiga demonstra ter uma outra melhor amiga.
Choramos quando descobrimos que o namorado não é aquele príncipe encantado, mas sim um cafajeste de mão cheia.
Choramos também quando na cerimônia de formatura vemos nossos pais sorrindo na platéia ao nos ver concluindo uma das etapas da vida de estudante.
Choramos de alegria ao passar no vestibular. E na faculdade, descobrimos tantas coisas que também nos fazem chorar. Chorar de alegria, tristeza. Chorar de raiva.
E choramos quando bebemos demais. Ou bebemos demais quando queremos chorar.
Choramos quando encontramos o amor verdadeiro e nos entregamos a este amor numa cerimônia de casamento. E choramos (muito) quando brigamos com este amor.
Choramos ao descobrir que podemos ser pais e mães de lindos bebês que nascem ainda sem produzir essa lágrima que tanto escorre pela nossa face a vida toda.
Choramos de saudade dos amigos de infância, daquele ente querido que se foi, do colo da mãe.
Ah, mas choramos também de tanto rir das histórias que já vivemos, das mancadas que já demos e dos apertos que já passamos.
Chorar faz bem, lava os olhos, talvez o coração. Chorar demais preocupa. Cuidado com isso.
Mas chore quando tiver vontade. Choro engasgado aperta demais, machuca demais.
Chore no chuveiro, no travesseiro, no ombro amigo, no colo de mãe.
Chore de rir e ria do seu choro também. Afinal, muitas vezes choramos à toa. Mas a gente só descobre isso depois da lágrima derramada.
Bem, ainda temos muito a chorar por aí...
Espero que sejam lágrimas de amor, emoção, felicidade... Essas são as melhores...